domingo, 28 de novembro de 2010

" Olha... eu sei que o barco tá furado e sei que você também sabe, mas queria te dizer pra não parar de remar, porque te ver remando, me dá vontade de não querer parar de remar também... "

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Respostas

 Em busca de respostas, foi me dada uma. A  única inconstestável,  tive que concordar. Eu não amo em você, a sua estupidez, seu jeito de falar com um ar superior,  seu tom de voz alto com a agressão subtendida. Eu não amo seu desprezo e sua falta de cuidado. Não amo a sua fala para ferir. Não amo seus desvios de condutas, de foco, e de olhares. Não amo sua falta de entendimento, de paciência, de cuidado. Não amo essas suas manias que não me agradam. Não amo seu momento de raiva, de arrogância, de falta de amor, sua insegurança, seja lá do que for. Não amo seu descomprometimento, sua falta de escuta e atenção. Não amo sábado a noite em casa dormindo, consequentemente, nem sua falta de esforço. Não amo seu materialismo, descuidos com as palavras que fazem molhar a minha roupa,  sua falta de tempo, ou falta de vontade de arrumar um. Não amo sua ligação que não é feita, encontros desmarcados, coisas que não foram ditas, apesar de certas. Não amo seu sorriso para qualquer um, cara feia para mim. Não amo seus pedidos de tempo, términos, outro dia a gente se ver, e nem a facilidade com que tudo isso é dito. Não amo sua prepotência, seu excesso de segurança, ser dotado de razão. Não amo sua falta de explicação, coisas que não deseja que sejam ditas, coisas suas. Não amo sua falta de confiança, de cumplicidade, de brincar com o que parece ser sim, verdadeiro. Não amo sua falta de respostas, e raiva pelo excesso de perguntas. Definitivamente eu não amo tudo isso, que se torna frequente. " O amor tudo suporta..." , eu ouvi. Não concordei, ainda que estivesse sendo falado de amor. A pergunta seria... o porque dessa forte ligação? Gostar das coisas boas é fácil. A gente não ama só as coisas boas. Em um descuido, pequeno que fosse, o amor, por sua vez, acabaria. Mas e quando não se ama as coisas ruins?.... Tudo isso vem sendo explicado, através de pequenas respostas expressas em cada dia de dúvida e não-feliz que ando vivendo. Você não acredita eu sei. Não tanto quanto eu. Vi. Senti. Entendendo... Ele encontrou um meio de te buscar. Você ainda tenta fugir.  Ele está achando que eu sou forte o bastante. Talvez eu precise conversar um pouco mais, pra que Ele me conheça, e veja. Até então é isso.. Deus te ama, através de mim. Eu tô deixando. E portanto, eu também, te amo.

domingo, 14 de novembro de 2010

Dor

Tá machucando, tá doendo... e o médico não vem. Mesmo se viesse, nem os seus quase 10 anos de estudo, seriam suficientes para entender o que se passa. A dor é forte, e fica cutucando a cada batida que o coração dá. Passa por um tempo, mas logo depois, volta. Se tomaria qualquer remédio, se a certeza de que a dor fosse passar, viesse escrita na bula. Não tem remédio pra essa dor no momento. Ela é tão forte, que a respiração fica difícil. O alívio sempre vem. Ela passa. Mas enquanto dói, dói. Ás vezes a gente fica com medo, porque não se consegue fazer nada. Não tem ninguém por perto que entenda do assunto pra ajudar. A gente não consegue aceitar ajuda também. Sempre tem um que percebe que está acontecendo algo de realmente errado, devido os sintomas, que agora são aparentes. Eles não conseguem ajudar. Só vêem os sintomas. Não sentem. Dizem que é exagero. Coisa de criança. Criança não aguentaria. É coisa de gente grande, que não sabe bem ao certo o que fazer. Há um Ser Superior, que entre algumas conversas e pedidos frequentes, parece amenizar um poquinho, talvez, por um pingo de culpa pela dor que é sentida. Talvez, queira que a gente aprenda algo. Mas talvez, não se queira aprender assim. Talvez "o assim", seja a certeza da bula de remédio. Quando dói a gente não quer ouvir, não quer fazer, não quer pensar. Vai por instinto. Qualquer remédio que encontrar. Depois que passa, sim. A gente se bombardeia de perguntas. Só perguntas. Respostas? Acreditar. Esperança. Desejo. Tudo vai passar. Mais volta. A gente quer pra sempre. Pra sempre é dificil. No final, é sempre você contra você mesmo. Sem respostas. Muitas perguntas. Muitos desejos. O machucado fica. Cura? Á pro'cura. Sentido. Quando? 



14/11/10

sábado, 13 de novembro de 2010

 ...
A intenção é ser feliz. De alguma forma. De qualquer forma. Consistente. Mais que um dia. Mais que uma semana. Todos os dias. Todas as semanas.


13/11/10

Desfaz o que fez

É incrível a capacidade com que as pessoas têm de desfazer um sorriso. Li uma frase, e concordei: "O máximo da  humildade que alguém pode atingir, é confessar que precisa do outro para ser feliz." O interessante, é que mesmo que não nos faça bem, a gente ainda consegue permitir, que a atitude tomada pelo outro, nos atinja de tal forma, que chegue a machucar. Atitude errada, golpe fatal. E a palavra fica, não tem jeito. É preciso tomar mais cuidado com o que diz. Você pode não ter idéia do significado que você tem. Não adianta dizermos que não, temos expectativas com relação ás pessoas. E por serem somente expectativas, as mesmas são quebradas a todo momento. Dificilmente vamos encontrar tudo o que a gente quer em uma pessoa só. O que não significa que a gente precise ter várias. É saber gostar daquilo que á princípio não se gosta. Se a gente gosta, a gente sabe gostar. Tanto das coisas boas, quanto das nem muito boas. Falar com jeitinho pra não ofender. A gente sente saudade quando longe. Se a saudade existe, é porque é importante. Se é importante, a gente quer ter por perto. Se a gente quer ter por perto, a gente ama. Quando  há amor, é mais difícil. Cadê o controle que se tinha? Pode ser que a gente ache, caso contrário, permaneceremos descontrolados. O "controle" é achado, a gente liga a televisão. Estamos nem aí, pra ouvir ou saber, como compensar aquele que gosta da gente e que está bem ao nosso lado, pedindo pra que o canal seja trocado. Não se deve esquecer, que ao mesmo tempo que temos, podemos perder. Trazer o sorriso de volta. Não se gosta dos defeitos também? Então. Quando está machucando, temos que continuar? Não, não temos não. Felicidade que se busca. Mas o sorriso foi desfeito. Agora? Identificar o que vale a pena. No estado de descontrolados, ainda se tem o que fazer? Um pouco mais de cuidado seria essencial. Desliga a T.V., me faz sorrir, que eu quero te descontrolar também. Não machuca não. Vai machucar você, em mim.


13-11-10

terça-feira, 2 de novembro de 2010